Setor de transporte começa a dar sinais de recuperação
- L4 transportes
- 9 de out. de 2020
- 2 min de leitura

O país e o setor de transporte vivem uma crise sem precedentes, e pensar em soluções para os problemas gerados é fundamental. Para isso, é preciso olhar para o que passou, aprender com os erros e manter os acertos para que as empresas possam começar a dar pequenos passos novamente em direção ao futuro.
Foi dentro desse contexto que o ITL (Instituto de Transporte e Logística) promoveu, no dia 16 de setembro, o webinar “Impactos financeiros da crise no sistema de transporte e perspectivas futuras”. Nas discussões, foi possível perceber que o setor de transporte já vive um momento de retomada e que agora, as empresas olham para frente.
“Hoje, o transporte de cargas já está atuando com por volta de 90% do volume de antes da crise”, destacou o presidente da CNT, Vander Costa. “Já estamos nos recuperando e esperamos alcançar, no último trimestre deste ano, os mesmos números de 2019. A indústria de caminhões pesados já tem pedidos para 2020. Além disso, houve um deslocamento do consumo, e a carga fracionada passou para o e-commerce. Assim, novas necessidades estão sendo criadas. Isso gira a economia.” Em sua fala, o presidente também destacou as medidas do governo federal para proteger empregos. “O governo foi ágil. Ao permitir a redução de jornada e trabalho, veio uma estabilidade. Nos próximos meses, não devemos ter demissões.”
Para o diretor do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) de São Paulo e do Distrito Federal, Reginaldo Nogueira, no começo da pandemia, a grande preocupação das empresas era o caixa, e quem soube controlá-lo sobreviveu. “As empresas que controlaram o caixa e renegociaram os pagamentos conseguiram atravessar o segundo trimestre, que foi o pior momento. O acesso ao crédito também foi muito importante. A dificuldade ficou para as empresas menores, que acabaram esbarrando na burocracia. A lição que fica é que a ação estatal e a política precisam ter flexibilidade e rapidez”, destaca ele.
Sobre a retomada, Nogueira destaca que será diferente para quem se preparou. “O retorno não será ao que tínhamos antes da pandemia. A retomada é diferente, e as empresas estão se preparando. Nesse sentido, elas ainda precisam se manter atentas às despesas e à evolução do mercado.
Exemplo disso é o momento vivido por algumas empresas, como a Azul Linhas Aéreas. De acordo com o presidente da Azul, John Rodgerson, com a adoção de medidas de proteção e o cumprimento de protocolos, a retomada começa a acontecer. “Operávamos com mil voos por dia, e isso acabou. Agora, estou vendo os voos retomarem, e esperamos ter, em outubro, 500 voos por dia.” Rodgerson acredita que o pior já passou e que o mais importante para a empresa foi proteger os empregos. "Em momentos assim, é preciso manter o funcionário, que é o maior ativo da empresa. Agora, temos que olhar para a frente com otimismo.”
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